Mais 43 alunos dos 5º anos da Escola Municipal Dona Leopoldina serão assistidos pelo Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), em Quatro Pontes. A parceria foi renovada ontem (31) em reunião no gabinete, quando os ajustes das aulas foram debatidos entre o prefeito em exercício, Tiago Hansel, a secretária de Educação, Cultura e Esportes, Araceli Basso Tauchert, a diretora da escola, Scheila Andreia Lang Kussmirski, representantes da equipe pedagógica, Neliane C. G. Nied e Edivanete de Luna Sbardelatti, a soldado do Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária, Érica Rodrigues, e o sargento do 19º Batalhão da Polícia Militar, Delcio José Tonelli.
No ano passado, o Proerd formou 52 crianças, que foram ensinadas sobre os cuidados com as drogas e a violência pelo soldado Pujol, instrutor do programa. Neste primeiro semestre, as aulas serão ministradas pela soldado do Batalhão de Patrulha Escolar Comunitário, Érica Rodrigues, que realizará atividades através de material didático, o livro do estudante “Caindo na real”. A data para reunião com os pais e o dia na semana das aulas ainda serão definidos.
PROERD
O Proerd é um programa preventivo e estratégico, com o objetivo principal de ensinar as crianças a dizerem não às drogas e à violência. Os instrutores do Proerd são policiais militares capacitados e contam com a ativa participação dos professores e da família. Também dá ênfase especial aos estudantes do 5º ano e as lições são projetadas com base na teoria da aprendizagem socioemocional, que identifica as habilidades básicas e fundamentais para o processo de desenvolvimento dos indivíduos.
Essas habilidades vão além da questão das drogas, pois possibilitam escolhas saudáveis e maduras em todos os aspectos da vida, promovendo os objetivos educacionais da prevenção primária e orientação para escolhas seguras e responsáveis, necessárias à promoção da saúde. Ainda ensina a criança a controlar os seus impulsos e a pensar nos riscos e consequências, elevando a sua autoestima, solidificando noções de cidadania e de convivência harmoniosa, além de ensinar técnicas de autocontrole e resistência às pressões dos colegas. E o sucesso do programa depende de um perfeito entrosamento entre família, escola e polícia.