Dois projetos de leis complementares foram encaminhados oficialmente a Câmara de Vereadores de Quatro Pontes pelo Executivo propondo alteração no Plano Diretor do Município. Uma das propostas regulariza a doação das áreas para Equipamentos Públicos e outra a altera a tabela de ocupação do solo urbano, planejando um crescimento ordenado ao espaço urbano de Quatro Pontes. Os vereadores devem apreciar nos próximos dias os projetos. Ambos os projetos são fruto de uma audiência pública.
O Projeto 028/2015 normatiza a destinação de áreas para Equipamentos Públicos (EPs) é uma ferramenta útil no processo de crescimento da cidade, resolvendo situações já existentes, como o caso dos novos loteamentos e condomínios.
Já o Projeto 029/2015 altera a tabela de parâmetros de uso de ocupação do solo municipal e o zoneamento urbano. Um exemplo dessa mudança é número de pavimentos permitidos para uma construção na Zona de Ocupação Orientada. Hoje o plano diretor permite dois pavimentos, com a alteração esse número dobra, trazendo a possiblidades de empreendimentos maiores. O projeto também prevê o aumento das áreas construídas nos lotes urbanos.
Outro aspecto que o Projeto de Lei atende é a implantação de loteamentos residenciais próximos ao centro já consolidado. Isso permite que os novos moradores possam ser atendidos pelos espaços públicos com qualidade e facilidade, levando em consideração que a oferta de saúde, educação, cultura e lazer se concentram neste espaço.
De acordo com o Prefeito Paulo essa proposta atende a necessidade de crescimento e desenvolvimento de Quatro Pontes. “Isso também baliza ações futuras, permitindo que a nossa cidade cresça e esteja amparada com as áreas para que os equipamentos públicos sejam construídos de acordo com as necessidades da nossa comunidade”, explica.
Paulo lembra que a Audiência Pública realizada com a comunidade auxiliou no embasamento dos projetos e norteou as decisões tomadas pelo Executivo Municipal. “Essa é a nossa contrapartida aos cidadãos que estão planejando suas construções em nossa cidade, levando em consideração que precisamos pensar nossa cidade em longo prazo também. É necessário que as pessoas que habitam em nossa cidade tenham qualidade de vida não apenas por morar aqui, mas pelo atendimento em todos os serviços ofertados”, finaliza.