As agentes de endemias, Daiane Aline Laufer Schroder e Marciane Inês Kollett, junto com o operário Jackson Tasso, de Quatro Pontes, participaram, de 25 a 29 do mês anterior, de oficina de capacitação em Guaíra. A explanação englobou diversos temas, como trabalho de rotina, operações em campo/ações de controle, Levantamento de Índice Amostral (LIA), Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), Pontos Estratégicos (PE) (borracharias, floriculturas, cemitério), incluindo tratamentos, uso correto de EPI’s, preenchimento de formulários de rotina, aplicação e manuseio da bomba UBV costal com prática em campo.
“Um dos principais pontos em pauta era a eliminação de focos em locais que contribuem para o desenvolvimento da larva. O bloqueio da evolução ameniza muito o problema. A durabilidade dos ovos no seco, sem contato com a água, é de aproximadamente 450 dias. Quando entrar em contato com a água logo eclode, evoluindo para o mosquito”, explicam as agentes de endemias.
Na oficina, ainda foram repassadas informações sobre montagem e desmontagem da bomba UBV costal e como fazer a aplicação do inseticida que é usado somente quando há casos de dengue confirmados, fazendo um bloqueio das quadras. “O inseticida só deve ser usado em último caso. Primeiro é preciso conscientizar a população sobre não deixar água parada. No momento, o Brasil está desabastecido do inseticida e a previsão de chegada é para fevereiro. A responsabilidade da vedação de cisternas e caixas d’água, bem como a coleta e devido destino da água de chuva e eliminação de criadouros é do dono do imóvel”, afirmam.