Felizmente, Quatro Pontes está entre os municípios do Paraná que não registra casos de chikungunya, segundo a Secretaria de Saúde, através do Setor de Controle de Endemias. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue e zika.

Apesar da boa notícia, a secretária Renata Leônidas afirma que o combate ao mosquito deve ser contínuo. “É uma batalha que precisa da colaboração de todos para ser vencida. A conscientização é uma ferramenta indispensável para manter o município livres desta doença, incluindo a dengue e a zika”, diz.

De acordo com o boletim semanal das arboviroses divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) na terça-feira (14), o Paraná registrou mais três casos de chikungunya em relação à semana anterior. No atual período sazonal, há 38 confirmações, sendo 23 casos importados, 13 autóctones e dois ainda em investigação quanto ao local provável de infecção. Os casos autóctones (quando a doença é contraída no município de residência) ocorreram em Pato Branco, Foz do Iguaçu, São Miguel do Iguaçu, Matelândia e Umuarama.

Brasil

O número de casos prováveis de chikungunya no Brasil, no início deste ano, mais do que dobrou em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados do Ministério da Saúde. Até o dia 20 de fevereiro, o aumento foi de 110%, passando de 16.971 para 35.569 casos prováveis. Os maiores percentuais de aumento foram observados na região Sudeste, com destaque para os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

Sintomas

A doença é caracterizada por sintomas como febre alta de início repentino e dores intensas nas articulações. Apesar das semelhanças nos sintomas, a principal diferença entre a dengue e a chikungunya é a dor nas articulações, muito mais intensa na chikungunya, afetando principalmente pés e mãos, geralmente nos tornozelos e pulsos. O diagnóstico da chikungunya deve ser feito por um médico e pode ser confirmado por exames laboratoriais específicos.

Cuidados

Como a doença é transmitida por mosquito, é fundamental que as pessoas reforcem as medidas de eliminação dos criadouros em casa e vizinhança. Os criadouros mais comuns são pneus, calhas, vasos, pratos de vasos, garrafas, caixas d’água sem tampa ou com a tampa quebrada, latas, lonas ou plásticos, ralos, bromélias, piscinas sem tratamento, banheiros em desuso, cisternas sem vedação adequada e recipientes que possam acumular água.