A campanha de atualização cadastral dos rebanhos do Paraná termina amanhã (30). A atualização é obrigatória para todos os produtores rurais com animais de produção de qualquer espécie sob sua guarda. Segundo o relatório parcial extraído ontem (28), 97,60% dos produtores de Quatro Pontes atualizaram o seu rebanho, com 366 cadastros comprovados e nove pendentes, totalizando 375.
De acordo com a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), aqueles que não cumprirem a exigência ficarão impedidos de obter a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento que permite a movimentação de animais entre propriedades e para abate nos frigoríficos. A GTA somente será emitida após a atualização de todas as espécies animais existentes na propriedade (bovinos, búfalos, equinos, asininos, muares, suínos, ovinos, caprinos, aves, peixes e outros animais aquáticos, colmeias de abelhas e bicho da seda).
Os produtores podem fazer a atualização no site da Adapar, no aplicativo Paraná Agro, presencialmente em uma das unidades locais da Adapar ou sindicatos rurais. Em Quatro Pontes, os produtores podem procurar o Departamento de Fomento à Agricultura e Pecuária na prefeitura. A partir de 30 de junho, o produtor que não atualizar o rebanho estará sujeito a penalidades previstas na legislação, inclusive multas. O acesso ao sistema está disponível de forma direta por meio do link: http://www.produtor.adapar.pr.gov.br/login.
Área Livre
O Paraná foi reconhecido internacionalmente pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como Área Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação em 27 de maio de 2021. Como compromisso do Estado, há a necessidade de cadastrar todos os animais uma vez por ano. A atualização do rebanho é importante para a defesa agropecuária do Paraná e para os próprios produtores, pois possibilita uma ação rápida em casos de suspeita de doenças nos animais e garante informações mais exatas para o trabalho de vigilância.
Ação
Em razão da ameaça da Influenza Aviária, o Paraná intensificou os trabalhos de fiscalização e orientação. O Estado tem dois casos registrados, ambos em aves silvestres no Litoral. Foram intensificadas as ações de vigilância em populações de aves domésticas e silvestres em todo Estado. A depender da evolução das investigações e do cenário epidemiológico, novas medidas poderão ser adotadas pela Adapar para evitar a disseminação da doença e proteger a avicultura paranaense. Os dados precisos são ferramentas fundamentais para a atuação dos fiscais.